A discussão sobre o termo capacitistas é algo, relativamente, recente na sociedade, e caso esse termo ainda seja novo para você, nós vamos explicar por aqui.
O capacistismo é caracterizado pela discriminação e/ou preconceito contra pessoas com deficiência, geralmente presente em brincadeiras, falas e até crença, que reforçam estereótipos que limitam sua existência ou as desumanizam.
Infelizmente, algumas destas expressões já estão tão enraizadas no nosso cotidiano que passam despercebidas, e por vezes falamos sem nem ao menos nos questionarmos o verdadeiro sentido delas. E é, justamente, por este motivo que queremos trazer essa discussão por aqui.
A seguir, sinalizaremos alguns termos capacitistas para prestarmos atenção e tirarmos do vocabulário.
“Nossa equipe não tem braço para isso”
Essa expressão reforça o preconceito de que pessoas que não possuem um braço, ou outro membro do corpo, não são capazes de realizar algo.
Troque por: Nossa equipe não tem força para isso.
“Você é um guerreiro” ou “Você é um exemplo de superação”
Pessoas com deficiência são como qualquer outra pessoa, mas que devido a uma sociedade que ainda não é completamente inclusiva, enfrenta desafios para se adequar ao cotidiano.
“Por um acaso você é aleijado?”
Aqui, o termo aleijado é utilizado de forma ofensiva, que além de inferiorizar pessoas com deficiência física, também reforça a ideia do termo acima.
Troque por: Você não consegue fazer isso?
“Tenho muita pena, deve ser muito difícil para ele(a)”
Você não precisa sentir dó ou pena, apenas respeite a história da pessoa e entenda que deficiência não é doença, ela faz parte da diversidade de pessoas.
Além dos termos citados acima, existem crenças e atitudes relacionadas à PCDs que reforçam estereótipos, como:
– Acreditar que pessoas com deficiência não se relacionam sexualmente;
– Achar que PCDs são anjos na terra, por isso, não sentem raiva ou tristeza;
– Tratá-los como especiais ou de forma infantilizada;
– Se admirar ao encontrar PCDs se divertindo fora de casa;
Atualmente, no Brasil, existem cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, e está mais do que na hora de entendermos que ser diferente não é defeito, muito menos doença.
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