O membro fantasma é uma não assimilação de que o membro amputado ainda está presente no corpo desempenhando suas funções. Ou seja, a pessoa continua tendo sensações, a presença e dor no membro perdido.
Mesmo sendo uma percepção, a dor é real e acompanhada de outros problemas de saúde, como a insônia, ansiedade, depressão e diminuição da qualidade de vida do indivíduo.
De acordo com especialistas, as sensações são causadas por alterações no córtex do cérebro após a amputação, onde o cérebro continua recebendo os sinais das terminações nervosas que são fornecidas por sinais deixados pelo membro. Sentir o membro que não faz mais parte do seu corpo é um mecanismo do cérebro para se reorganizar através das informações sensoriais com a finalidade de se adaptar com a nova condição do corpo.
Os sintomas mais comuns da sensação da dor são: cócegas, formigamento, fisgadas, dormência, sensações térmicas (calor ou frio), contrações ou cólicas.

Como é sentida a dor fantasma?
Geralmente é uma dor afiada que da origem da parte mais baixa parte do coto do membro, podendo vir como um choque elétrico, ardência ou formigamento.
A dor é relativa de acordo com o paciente, podendo durar horas ou dias.
Há fatores que contribuem diretamente para o desenvolvimento da dor, como por exemplo, infecção antes da amputação, coágulos de sangue, amputação traumática ou o tipo de anestesia utilizada durante o procedimento cirúrgico.

E qual o tratamento?
É feito acompanhamento médico, utilizando analgésicos e antidepressivos. São medicamentos com recomendação somente do médico responsável e que podem causar efeitos colaterais.
Há casos de pacientes que são encaminhados para auxílio do tratamento para o psicológico, hipnose, abrandamento do músculo, acupuntura, estimulação elétrica do nervo. Caso não chegar ao resultado desejado é realizado a estimulação da medula espinhal, ou a estimulação profunda do cérebro como formas de aliviar a dor fantasma.