Os diabéticos são mais vulneráveis à amputação de dedos, pés ou pernas.

Uma das complicações mais comuns da glicemia alta, o pé diabético é uma das principais causas de amputações no país. Isso acontece pois o Diabetes Mellitus é uma doença metabólica crônica e se caracteriza por uma variedade de complicações, entre as quais se destaca o pé diabético, considerado um problema grave e com consequências muitas vezes devastadoras diante dos resultados das ulcerações, que podem implicar em amputação de dedos, pés ou pernas.

A neuropatia diabética, que é quando os nervos responsáveis pela nossa sensação de dor e tato estão afetados pelo diabetes, pode causar perda da sensibilidade protetora dos pés, deixando-os mais sujeitos a machucados, feridas ou até mesmo amputação de parte dos membros inferiores (dedos, pés, perna)

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, as feridas nos membros inferiores estão presentes em 5% dos usuários do SUS com diagnóstico de diabetes há menos de dez anos e em 5,8% dos indivíduos com mais de uma década de doença — homens, tabagistas e portadores de insuficiência renal e cardíaca são particularmente vulneráveis. Não é um número pequeno se considerarmos que existem pelo menos 16 milhões de pessoas com diabetes no país.

Para prevenir que a ulceração se instale é necessário que a pessoa com diabetes fique atenta a cuidados básicos como: examinar diariamente os pés a procura de frieiras, bolhas, ferimentos ou calos; secar cuidadosamente os pés após o banho com uma toalha macia, sem esfregar, especialmente entre os dedos e ao redor das unhas; manter a pele sempre hidratada aplicando um creme hidratante (menos entre os dedos, para evitar umidade); utilizar meia de algodão e nunca utilizar de nylon e usar sempre sapatos fechados.

Se você tem diabetes e, por acaso, sofreu algum ferimento, ou já está com algum machucado sem sinal de melhoras, o conselho é procurar um profissional quanto antes. Existem recomendações internacionais de que todo paciente com pé diabético deve receber um atendimento em 24 horas.

Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes

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