Você sabia que a amputação por diabetes é uma das principais causas de perda de membros não traumáticas no Brasil? Além disso, entre os fatores que mais contribuem para esse quadro está o desenvolvimento do pé diabético, uma condição que afeta diretamente os membros inferiores, sobretudo dedos, pés e pernas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 25% dos pacientes com diabetes desenvolverão úlceras nos pés em algum momento da vida. E, infelizmente, até 20% desses casos podem evoluir para amputações, caso não sejam tratados a tempo.
O que é o pé diabético?
O termo “pé diabético” se refere a um conjunto de alterações nos pés de pessoas com diabetes, como:
- Perda de sensibilidade por neuropatia diabética;
- Dificuldade de cicatrização;
- Alterações na circulação sanguínea (doença arterial periférica);
- Infecções recorrentes e de difícil controle.
Em outras palavras, pequenas feridas podem se transformar em lesões graves e, infelizmente, levar à necessidade de amputação.
Quais são os principais fatores de risco para amputação?
Embora qualquer pessoa com diabetes possa desenvolver complicações, alguns fatores aumentam o risco:
- Tempo prolongado com a doença (mais de 10 anos);
- Glicemia mal controlada;
- Tabagismo;
- Histórico de úlceras anteriores;
- Doenças cardiovasculares ou renais associadas.
Além disso, a neuropatia diabética dificulta a percepção da dor, fazendo com que muitos pacientes nem percebam a gravidade de uma lesão até ser tarde demais.
Sintomas de alerta: quando buscar ajuda imediata
Portanto, é fundamental procurar um profissional de saúde ao notar qualquer um dos seguintes sinais:
- Feridas ou machucados que não cicatrizam;
- Inchaço, vermelhidão ou calor local;
- Mau cheiro nos pés;
- Mudança na coloração dos dedos ou unhas;
- Calos, bolhas ou rachaduras persistentes.
Recomenda-se que pacientes com feridas ou úlceras nos pés sejam atendidos em até 24 horas, conforme diretrizes internacionais de cuidado ao pé diabético.
Como prevenir a amputação por diabetes?
A boa notícia é que a maioria das amputações pode ser evitada. Veja algumas recomendações:
- Examine os pés diariamente, inclusive entre os dedos;
- Use meias de algodão (evite nylon);
- Nunca ande descalço, mesmo dentro de casa;
- Use sapatos fechados, macios e confortáveis;
- Hidrate a pele, evitando aplicar creme entre os dedos;
- Mantenha o controle da glicemia com alimentação, medicação e acompanhamento médico.
Além disso, evite o corte das unhas em formato arredondado e procure um profissional capacitado para os cuidados com os pés.
A Da Vinci Clinic está ao seu lado em todas as fases do cuidado
Na Da Vinci Clinic, entendemos os desafios enfrentados por pacientes com diabetes. Por isso, oferecemos acompanhamento completo, com foco em prevenção, reabilitação e qualidade de vida.
- Avaliação vascular e neurológica detalhada;
- Cuidados avançados com feridas e úlceras;
- Tratamentos modernos para evitar amputações;
- Acompanhamento pós-amputação com foco na mobilidade e bem-estar.
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FAQ – Dúvidas Frequentes
O que é pé diabético?
É uma complicação do diabetes que afeta a sensibilidade e circulação dos pés, podendo gerar úlceras e infecções graves.
Todo diabético vai sofrer amputação?
Não. Contudo, com prevenção e controle, as complicações podem ser evitadas na maioria dos casos.
Quando é indicada a amputação?
Somente quando não há mais possibilidade de controle da infecção ou recuperação do tecido afetado.
Existe cura para o pé diabético?
Não há cura, mas há formas eficazes de controle que evitam a progressão para amputações.
Qual profissional devo procurar?
Vascular, endocrinologista e equipe multidisciplinar especializada em pé diabético.
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