As próteses se apresentam como alternativa para ocupar a perda de uma
parte do corpo que de outra forma poderia prejudicar aspectos de locomoção e
autoimagem do usuário. Para tal, foram desenvolvidas próteses variadas a fim
de oferecer soluções para essa perda, de acordo com a necessidade e função.
Você conhece os tipos de próteses existentes? Como são fabricadas e
indicadas as próteses para membros inferiores e para membros superiores?
Próteses de Membros Inferiores
Andar é uma atividade inerente ao homem, que lhe dá autonomia para a
vida diária, mas o comprometimento dos membros inferiores dificulta esta
atividade, cerceando muitas vezes o seu direito de ir e vir em condições normais.
A confecção de próteses de membros inferiores tem como objetivo devolver um
pouco dessa autonomia.
Sobre as técnicas de produção de próteses, também são utilizados os
métodos que lançam mão do modelo negativo e positivo para a confecção dos
encaixes protéticos. Porém, no caso das próteses é necessário um encaixe na
superfície de contato do coto do paciente com a prótese. A confecção do encaixe
pode ser feita com a moldagem do termoplástico de alta temperatura e a sucção
de vácuo no modelo positivo para reprodução da anatomia do modelo positivo.
O encaixe das próteses também pode ser feito com técnicas de laminação.
Nesse método de produção, o modelo positivo é coberto por camadas
sucessivas de tramas de fibra de carbono ou fibra de vidro que são seladas
com uso de resina para sustentação da estrutura do encaixe.
Um paciente que seja amputado de membro inferior e que consegue se
locomover com andador ou muletas, geralmente possui equilíbrio, força e
reserva cardiovascular suficientes para andar com a prótese. A função das
próteses de membros inferiores é adquirida de maneira satisfatória, tanto na
complementação do membro de sustentação do peso corporal, quanto na
marcha. Para prescrever uma prótese de membro inferior se deve equilibrar a
necessidade individual de estabilidade, segurança, mobilidade, durabilidade e
estética.
O encaixe da prótese de membro inferior é importante para o conforto no
uso da prótese e devem seguir os seguintes critérios: envolvimento preciso do
coto com o contato total do encaixe, não obstrução da circulação sanguínea e
fornecimento de maior descarga de peso distal, impedindo a sobrecarga do coto.
Próteses de Membros Superiores
As próteses de membro superior têm menor demanda quando comparadas
às de membro inferior. A indicação de uso dessas próteses é para amputações
traumáticas ou congênitas.
O encaixe interno da prótese de membro superior deve manter o contato
com toda extensão do coto permitindo assim total liberdade de movimento
articular. Existem dois tipos de encaixe para membro superior: o fechado que
envolve o coto e a articulação; e o semiaberto, usado em cotos com
deformidades, como por exemplo, nas malformações congênitas.
Para as amputações transradial e transumeral o encaixe com o coto pode
permitir atividades de diferentes complexidades. Com o advento do
termoplástico e o avanço das técnicas de modelagem anatômica, o ajuste do
encaixe e a amplitude de movimento melhoraram muito nos últimos anos.
Encaixe transradial com suspensão própria permite maior liberdade de
movimento, além de maior conforto e aceitação tanto em próteses
convencionais como nas mioelétricas. Esse encaixe faz pressão na região
supracondilar do úmero para garantir a suspensão.
O encaixe transumeral tem uma aba superior que aplica pressão sobre o
acrômio para suspensão. A adição de extensão de estabilização que cruza a
linha média dá maior estabilidade ao movimento rotacional.
Os tipos de articulação protética do membro superior variam. Para o punho
dependem do tipo de prótese de mão e função desejada. Utiliza-se uma
protetização sem alongamento excessivo do antebraço. Nos demais níveis, são
usados modelos de articulação protética de punhos fixos e articulados que
podem ser passivos, ativos ou mioelétricos.
A fixação deve permitir a troca rápida das próteses de mão, se necessário.
Para o cotovelo existem as próteses modulares em alumínio, usadas em
próteses estéticas com trave de desbloqueio; e as convencionais de plástico ou
resina, indicadas nos casos de próteses ativas e mais resistentes do que as
modulares. E, por fim para o ombro são articulações confeccionadas no sistema
modular, permitindo os movimentos de abdução, adução, flexão e extensão.
Possui o controle passivo e seu ajuste é feito manualmente.
A Da-Vinci Clinic
A Vida Recomeça Aqui.
Na Da∙Vinci Clinic, nossos pacientes amputados e seus familiares são tratados como família, da primeira avaliação até a entrega das próteses e órteses. Nosso time de especialistas trabalha em sintonia pelo objetivo de devolver Mobilidade, Independência e Pertencimento a cada pessoa com amputação que passa por nosso inovador Centro de Reabilitação, que conta com uma estrutura de mais de 372 m² e espaço integrado de treinamento. Nossas soluções são customizadas para cada paciente, não importa a idade, disponibilizando as melhores tecnologias disponíveis, aliadas a métodos inovadores, frutos de décadas de experiência internacional de nosso corpo clínico.