A amputação transtibial é caracterizada pela ausência da parte da perna abaixo do joelho. Embora esse seja um desafio importante na vida de quem passa pelo procedimento, é possível retomar a autonomia e qualidade de vida com um plano de reabilitação personalizado, apoio profissional e o uso correto da prótese.
O Que é Amputação Transtibial?
Nesse tipo de amputação, ocorre a remoção da perna abaixo do joelho. Esse procedimento pode ser motivado por diferentes causas, como traumas, complicações vasculares, infecções ou doenças crônicas. Assim, cada caso precisa de avaliação individualizada.
Como Funciona a Reabilitação Após a Amputação Transtibial?
O processo de reabilitação tem início logo após a cirurgia. Primeiramente, o objetivo é garantir uma boa cicatrização do coto e preparar o paciente para as próximas etapas. Por isso, é fundamental contar com uma equipe multidisciplinar, composta por fisioterapeutas, médicos e protesistas especializados.
- Tratamento Pós-operatório: Cuidados com o coto, controle da dor, prevenção de infecções e orientações iniciais sobre posicionamento.
- Primeiro Contato com a Equipe Clínica: Avaliação das rotinas, expectativas e necessidades de cada pessoa.
- Protetização: O momento de adaptação à prótese ocorre quando o coto está cicatrizado e estabilizado.
- Fisioterapia: A reabilitação inclui exercícios para fortalecer a musculatura, melhorar o equilíbrio e readaptar a marcha.
- Acompanhamento Contínuo: O acompanhamento com a equipe de reabilitação deve ser periódico para ajustes e avaliação do progresso.
Dica: Quer saber mais sobre o processo de adaptação com prótese? Confira nosso conteúdo sobre Prótese Transtibial.
Como é Feita a Próteses Transtibial?
A prótese transtibial é personalizada de acordo com as características do coto e as necessidades do paciente. Os principais componentes incluem:
- Encaixe (Socket): Parte que se conecta diretamente ao coto, proporcionando suporte e conforto.
- Corpo: Simula a panturrilha e canela, podendo ser confeccionado com diferentes materiais (alumínio, titânio, fibra de carbono).
- Pé Protético: Existem opções que oferecem amortecimento, lâminas esportivas e outros recursos.
- Acessórios: Itens como liners e joelheiras podem melhorar o conforto e a segurança.
Prótese Provisória e Definitiva
- Prótese Provisória: Utilizada nos primeiros meses, enquanto o coto está em processo de cicatrização e estabilização de volume.
- Prótese Definitiva: Feita após a estabilização do coto, garante mais durabilidade e adaptação ao dia a dia do paciente.
Curiosidade: Mudanças de peso ou nível de atividade podem exigir ajustes ou até a troca da prótese. Por isso, mantenha o acompanhamento regular com o protesista.
A Importância da Reabilitação Integrada
O sucesso da adaptação depende da integração entre prótese, equipe de saúde e o próprio paciente. Portanto, além de cuidados físicos, o suporte emocional e o acolhimento fazem toda a diferença.
Veja também:
- Cuidados com o coto
- Reabilitação pós-amputação
- Autoestima feminina e amputação
- Prótese transfemoral: saiba mais
Dúvidas Frequentes
- Quanto tempo leva para se adaptar à prótese?
O processo varia, mas normalmente ocorre ao longo de alguns meses, com acompanhamento contínuo. - A prótese precisa de manutenção?
Sim. Ajustes e revisões periódicas são essenciais para garantir conforto e segurança.
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